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Um Novo Amanhecer - Cíntia e Alberto Aqui, tudo é bem dito. Geralmente sem muita retórica. Na autora transbordam as palavras, fervilham as idéias que ela vai emendando de um jeito tão especial que outra coisa não é senão Arte. Palavras, fios d’água com que a autora vai tecendo a vida dos personagens. Água, vida, movimento, ondas caudalosas lembrando a todo instante do oceano de criatividade dessa nova autora. Em Um Novo Amanhecer, incomum, mesmo, só o amor. Sim, é de amor que a autora fala todo o tempo, e de um jeito tão raro como raro o próprio amor o é, sabemos, principalmente nos últimos tempos. Mas não esperem pieguices. A despeito dos diálogos simples, diretos, e da vida linear, é o ato contundente que, repentinamente, descortina a realidade. Digamos mesmo que a autora escreve um “a vida como ela é” mas que somente o percebemos, de fato, na medida em que desvendamos o íntimo dos personagens. Suas fraquezas, paixões, grandiosidades e compaixões. Um Novo Amanhecer se