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Mostrando postagens de fevereiro, 2010
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Romeu O dia estava começando não havia ninguém ainda naquele horário transitando pelas ruas. Marcele morava naquele bairro, um bairro de casa simples, com poucos moradores, trabalhava numa perfumaria do outro lado da cidade, tinha que pegar um ônibus que a deixava na porta da perfumaria, era moça muito jovem, estava com 18 anos, trabalhava durante o dia e estudava a noite, tinha um namorado um tanto esquisito e muito valente,mas Marcele o achava o máximo,sabia que as meninas eram loucas por ele e o seu nome era Romeu. A única coisa que a preocupava era saber que seus pais não aprovavam o namoro dela com aquele rapaz, diziam que ele era muito esquisito para seus 20 anos, porém ela já havia decidido que não terminaria o namoro e que se os pais não permitissem fugiria com ele, iriam morar noutra cidade, em outro bairro, qualquer coisa, mas não se separaria dele. Enfim depois de um dia de trabalho, aliás trabalho bem puxado para Marcele, ela tinha que cuidar de todo estoque, arru
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OPABA - ILHÉUS DA SACADA DO HOTEL OPABA VEJO A LUA LÁ NO CÉU. FAZENDO UM REFLEXO NO MAR, COMO É BONITO DE SE OLHAR. SEU MAR, SEUS COQUEIROS UM POVO TÃO HOSPEDEIRO COMO NUM SONHO ENCANTADO ME ENCONTRO AQUI EM ILHÉUS. TERRA DE JORGE AMADO QUE DIA ABENÇOADO, PARA ILHÉUS UM DIA AINDA QUERO VOLTAR. O VERDE DO MAR, O BARULHO DAS ONDAS, MUQUECA DE PEIXE, CARURÚ, VATAPÁ NÃO TEM COMO DISPENSAR. DEITADA NA REDE QUERO FICAR APRECIANDO O VERDE DO MAR, COM TODA CERTEZA PRA ILHÉUS UM DIA QUERO VOLTAR. Moraalves 03/12/200
Viajo porque também preciso Cissa de Oliveira Adeus Beto Sicupira, seja lá você quem for, de verdade. O nosso amor unilateral foi mesmo muito chato, já que a gente nem sequer nunca se soube. ... depois, agora tem o Karim Aïnous, escrito assim mesmo, com uma grafia entre o Árabe e o Francês, mas que no fundo é um conterrâneo meu, lá pras bandas do Ceará, e que mora por aí, sabe-se lá onde. Ele não tem olhos cor de bila, não, feito os seus, na fotografia da revista. Aliás, tchau, Beto! A dama da noite está perfumada daquele cheiro doce e difícil de esquecer. É como música que “gruda feito chiclete, o que é um jeito de grudar o filme nas pessoas”. Palavras de Karim Aïnous”, provavelmente falando em trilha sonora. O calor continua matando, direta e indiretamente, sabe como é, com as chuvas, infelizmente. Assim, com tanta catástrofe, não há poesia que resista, nem fé. Eu continuo gostando de doce de leite – menos efêmero do que o Beto –, herege na compreensão dos santos terrenos -
HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA O trono Menina da cidade, corpo franzino, pra dizer a verdade nem feia nem bonita. Olhos esbugalhados, seu pai tinha pinta de galã, mas quando sorria tinha uma janela na frente que dava pra ver o céu, o céu da boca e pra completar ainda usava óculos escuros. Chegaram de madrugada no sertão, só ouviam o galo cantando, a menina cansada da viagem, se jogou na rede, pediu um cobertor, a tia já foi logo dizendo:” aqui não tem nada disso não.” Logo de manhã a menina de corpo franzino se levantou, o corpo doía, achou aquele lugar muito estranho, as paredes da casa tinham um monte de ganchos, principalmente nos quartos, e ainda por cima na cozinha tinha um fogão enorme de cimento, saia uma fumaça, “gente mais esquisita esta” - pensou a menina. Ao andar pela casa deu de cara com a tia, perguntou onde ficava o banheiro, a tia respondeu com num tom de deboche : _ Menina, aqui ninguém usa isso não! -- E agora onde vou? A tia espantada com a pergunta da menina, já que pa