Que o natal seja feito de esperanças em dias melhores Que o natal seja feito de sonhos que ainda não se realizaram. Que possamos no natal fazer um momento de reflexão de tudo Que aconteceu de bom e ruim durante o ano inteiro. Que no natal as pessoas se lembrem que esta data pode ser vivida a Cada dia do ano, vamos ser amáveis, toleráveis e se colocar na Situação do outro durante todos os dias, em cada atitude, em cada sentimento, Em cada gesto. Vamos celebrar o natal, como o menino Jesus um dia sonhou. Um lugar onde a paz e o respeito com o próximo venha em primeiro lugar. Um Feliz Natal para todos!!!!!!!! Mora Alves 12/2010
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Mostrando postagens de 2010
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“Velas para os Santos e Mortos” Menino levado, nascido e criado no interior do ceará, lugar onde o sol logo cedo já castiga aqueles que trabalham na plantação de algodão. “Mesmo assim como é bom ser criança!” – pensou a avó ao ver o menino correndo pela estrada de terra, com os pés descalços, sem camisa e de shorts azul escuro desbotado. Ela fica ali parada admirando o moleque, seu neto predileto, segredo esse que guarda à sete chaves e jura para todos que ama os outros cinco da mesma forma. Todos os domingos o menino Josué, escolhe a melhor roupa, se arruma ligeiro e vai para igreja rezar, as vezes acompanhado da avó. Ao chegarem lá o sino começa a tocar e Josué de joelhos finge rezar, quando vê que a avó de terço na mão começa a cochilar, ele se põe a andar, olhando as imagens com tanta devoção que até o padre chega a duvidar. Josué tem o hábito de também nos velórios e cemitérios entrar, chega devagar de mansinho sempre a espreitar. Assim cresceu Josué , ouvindo muitas estórias da
Um Novo Amanhecer Cíntia e Alberto Mora Alves
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Capítulo 1 Cíntia acordou atrasada, tomou um banho rápido e, como de costume, tomou seu café e saiu apressadamente. Cíntia era mulher com seus 28 anos, aparentava bem menos, pelo menos era o que todos diziam, de estatura baixa, cabelos pretos, olhos castanhos claros e uma alegria sem tamanho. Não se entregava ao desânimo, viver para ela era uma luta constante; acreditava que as pessoas cresciam à medida que enfrentavam os obstáculos. Chamava muito a atenção pelos seus cabelos longos, um olhar muito distante, parecia que estava sempre sonhando com alguém, não era nada fácil, mas, apesar dos pesares, era a vida que queria ter. Aquele dia prometia, havia trânsito para todos os lados, ela já não sabia mais a que horas conseguiria chegar ao trabalho. Era um dia ensolarado, em uma cidade que já estava se tornando pequena, pelo número de habitantes novos que apareciam a cada ano. “Como é bonito ver a Avenida Teotônio Vilela de manhã, toda arborizada. Apesar do trânsito, é um convite à naturez
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A PARTIDA AGORA QUE NÃO HÁ MAIS TEMPO PARA ESPERAR FECHO AS JANELAS DO MEU QUARTO, PODE SER QUE AMANHÃ AINDA CHOVA. SAIO E DEIXO A PORTA ENTREABERTA, AGORA O CAMINHO É INCERTO, MAS EU VOU DE OLHOS FECHADOS. CAMINHO NA DIREÇÃO DO VENTO, JÁ NÃO HÁ MAIS TEMPO. O QUE DIZER QUANDO EU LÁ ESTIVER? O QUE DIZER QUANDO TUDO QUE HOJE EXISTE AMANHÃ NÃO MAIS EXISTIR, FICARÁ O GOSTO DA SAUDADE, FICARÁ A SENSAÇÃO DO DEVER AINDA NÃO CUMPRIDO, MAS MESMO ASSIM LÁ EU QUERO ESTAR. E QUE O BOM DEUS POSSA ME ACOMPANHAR. MORAALVES 05/2010
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O trocadinho Certa vez uma senhora já com seus 70 anos, cabelos grisalhos e um corpo rechonchudo, dona de uns quadris, parecia até que a qualquer momento seu corpo cairia para trás, encontrava-se naquele horário na rodoviária com a sua filha mais nova, estavam esperando o ônibus de viagem. Dona Antonieta, esse era o seu nome, já estava impaciente com a demora do fretado, foi até o guichê se informar o porquê do atraso, o rapaz do outro lado do balcão, também estava incomodado com aquela situação, pois os passageiros estavam ficando furiosos, queriam que ele encontrasse uma solução, mas o rapaz pouco podia fazer , pois não dependia dele. Já cansada de esperar e de reclamar com aquele rapaz ela resolveu se sentar do outro lado do guichê assim não teria mais que ficar ouvindo tantas reclamações dos outros pois para ouvir reclamações já bastavam as suas, pensou Dona Antonieta. Sentou-se do outro lado e ficou olhando para o local de entrada dos ônibus, sua filha, uma moça muito c
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Romeu O dia estava começando não havia ninguém ainda naquele horário transitando pelas ruas. Marcele morava naquele bairro, um bairro de casa simples, com poucos moradores, trabalhava numa perfumaria do outro lado da cidade, tinha que pegar um ônibus que a deixava na porta da perfumaria, era moça muito jovem, estava com 18 anos, trabalhava durante o dia e estudava a noite, tinha um namorado um tanto esquisito e muito valente,mas Marcele o achava o máximo,sabia que as meninas eram loucas por ele e o seu nome era Romeu. A única coisa que a preocupava era saber que seus pais não aprovavam o namoro dela com aquele rapaz, diziam que ele era muito esquisito para seus 20 anos, porém ela já havia decidido que não terminaria o namoro e que se os pais não permitissem fugiria com ele, iriam morar noutra cidade, em outro bairro, qualquer coisa, mas não se separaria dele. Enfim depois de um dia de trabalho, aliás trabalho bem puxado para Marcele, ela tinha que cuidar de todo estoque, arru
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OPABA - ILHÉUS DA SACADA DO HOTEL OPABA VEJO A LUA LÁ NO CÉU. FAZENDO UM REFLEXO NO MAR, COMO É BONITO DE SE OLHAR. SEU MAR, SEUS COQUEIROS UM POVO TÃO HOSPEDEIRO COMO NUM SONHO ENCANTADO ME ENCONTRO AQUI EM ILHÉUS. TERRA DE JORGE AMADO QUE DIA ABENÇOADO, PARA ILHÉUS UM DIA AINDA QUERO VOLTAR. O VERDE DO MAR, O BARULHO DAS ONDAS, MUQUECA DE PEIXE, CARURÚ, VATAPÁ NÃO TEM COMO DISPENSAR. DEITADA NA REDE QUERO FICAR APRECIANDO O VERDE DO MAR, COM TODA CERTEZA PRA ILHÉUS UM DIA QUERO VOLTAR. Moraalves 03/12/200
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Viajo porque também preciso Cissa de Oliveira Adeus Beto Sicupira, seja lá você quem for, de verdade. O nosso amor unilateral foi mesmo muito chato, já que a gente nem sequer nunca se soube. ... depois, agora tem o Karim Aïnous, escrito assim mesmo, com uma grafia entre o Árabe e o Francês, mas que no fundo é um conterrâneo meu, lá pras bandas do Ceará, e que mora por aí, sabe-se lá onde. Ele não tem olhos cor de bila, não, feito os seus, na fotografia da revista. Aliás, tchau, Beto! A dama da noite está perfumada daquele cheiro doce e difícil de esquecer. É como música que “gruda feito chiclete, o que é um jeito de grudar o filme nas pessoas”. Palavras de Karim Aïnous”, provavelmente falando em trilha sonora. O calor continua matando, direta e indiretamente, sabe como é, com as chuvas, infelizmente. Assim, com tanta catástrofe, não há poesia que resista, nem fé. Eu continuo gostando de doce de leite – menos efêmero do que o Beto –, herege na compreensão dos santos terrenos -
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HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA O trono Menina da cidade, corpo franzino, pra dizer a verdade nem feia nem bonita. Olhos esbugalhados, seu pai tinha pinta de galã, mas quando sorria tinha uma janela na frente que dava pra ver o céu, o céu da boca e pra completar ainda usava óculos escuros. Chegaram de madrugada no sertão, só ouviam o galo cantando, a menina cansada da viagem, se jogou na rede, pediu um cobertor, a tia já foi logo dizendo:” aqui não tem nada disso não.” Logo de manhã a menina de corpo franzino se levantou, o corpo doía, achou aquele lugar muito estranho, as paredes da casa tinham um monte de ganchos, principalmente nos quartos, e ainda por cima na cozinha tinha um fogão enorme de cimento, saia uma fumaça, “gente mais esquisita esta” - pensou a menina. Ao andar pela casa deu de cara com a tia, perguntou onde ficava o banheiro, a tia respondeu com num tom de deboche : _ Menina, aqui ninguém usa isso não! -- E agora onde vou? A tia espantada com a pergunta da menina, já que pa